O olfato é normalmente caracterizado como o sentido mais primitivo, incontrolável, emocional e direto. Estima-se que o olfato humano seja até dez mil vezes mais preciso do que os restantes sentidos. Quando um aroma é “captado” pelo olfato, “viaja” mais rápido do que os estímulos da visão ou da audição até ao cérebro. O olfato consegue, de fato, conectar-nos a estados emocionais e comportamentais, muitas vezes armazenados desde a nossa infância. É o único dos cinco sentidos físicos que está diretamente ligado ao sistema límbico, o centro de controle emocional através do qual emoções como ansiedade, depressão, medo, raiva e alegria se manifestam fisicamente. O sistema límbico relaciona-se com as partes do cérebro que controlam o batimento cardíaco, a pressão sanguínea, a respiração, a memória, os níveis de stress e o equilíbrio hormonal. Assim a inalação das moléculas aromáticas dos óleos essenciais poderá resultar em efeitos fisiológicos e psicológicos profundos.